Meu filho. Meu orgulho!

Acho que todas as mães (acho que as vacas também), tem o sonho de ver seu filho de graduado. Olho para as minhas pequeninas e imagino um mundo de possibilidades para elas. Uma mais determinada, independente e autoritária. Daria uma ótima promotora. A outra mais calma, observadora, centrada. Daria uma excelente médica. Quando me pego pensando nestas coisas, fico refletindo até que ponto posso interferir na vida das minhas filhas.
Hoje, ainda decido desde do que vão comer ao que vão vestir (apesar da nº 1, sempre choramingar com algumas peças). Mas e amanhã? Me pego na dúvida se vou saber dizer o sim e o não na hora certa. E será que vou saber qual é a hora certa?
Até que ponto posso induzi-la a seguir determinada profissão? Até que ponto posso obriga-la ou desobriga-la de responsabilidades que no meu tempo seriam obvias, mas que hoje, com toda a mudança da sociedade, talvez não sejam tão obrigatórias assim.
O que sei é que não existem regras. Não existe um guia. Existem filhos e principalmente existem pais. Saber ouvi-los e respeita-los, acho que já é um bom começo. Não há interferência e obrigatoriedades. Há sinergia, troca, interação e muito amor.
Mas confesso que já sonho com a fotografia da formatura. Elas lindas e eu com a certeza que fiz o melhor.