terça-feira, 10 de julho de 2012

Eduque seu filho para a vida


Muitos pais procuram ajuda de psicólogos e pediatras quando seu filho começa a ter noção e poder de escolha.
Aos 2 anos e 6 meses, minha Isabela vive esta fase. Determinada e ousada, ela adora dizer ‘não’ e ‘pirraçar’ (principalmente a irmã mais nova, Mariana, de apenas 1 ano.).
Sempre me questiono como devo agir quando ela me confronta. Mostro autoridade? Converso? Finjo que não estou vendo?
No começo era bonitinho. A gente sempre comentava: “Gente, Isabela já sabe o que quer! Olha, ela já escolhe a roupa para ir passear. Ela tem opinião própria. É uma menina de personalidade!”
Só que com o tempo, isso vai virando mal criação, gritos, esperneios e choros. E a pergunta vem: O que devo fazer? O fato é, ou você age ou vai deixar a criança agir por você. E então ela cresce sem limites.   
Confesso que algumas vezes ela até consegue reverter à situação ao seu favor, de tanta birra que faz. Mas sempre me policio para dar o melhor. Mesmo que esse melhor seja um NÃO.

Foto: Google

O fato é que não dá para ser perfeito o tempo inteiro. Você vai ter que ser “contra” seu filho em algum momento. E ele não vai deixar de amá-lo por isso.
Os pais devem manter o diálogo sempre. Mas manter o diálogo é também estabelecer limites, regras e valores. É dizer não, dar exemplo de comportamento e saber criar. Manter o diálogo é também ter autoridade e mostrar que deve existir uma hierarquia e, principalmente, respeito.
A criança pode não entender em um primeiro momento, mas se a informação vinda do pai e da mãe, de forma unificada for massificada, com o tempo ela vai entender que os pais estão querendo o melhor para elas.
E os pais devem ter a mesma percepção. Não adianta o pai dizer ‘não’ e a mãe dizer ‘sim’. Isso é super importante para não criar rivalidade dentro da própria casa.
A mensagem deve ser clara, objetiva e direta. Nada de rodeios com crianças. Nem tampouco chantagens. Claro que cada caso é um caso. E que com o desenvolvimento do filhote as regras vão se flexibilizando. Elas não são pra sempre e são mutáveis. Mas os limites devem ser mantidos. Mantidos respeitando a fase da criança.
O importante é que a criança saiba que ela não pode fazer tudo que quer. E que toda ação, tem uma reação. Mas tudo isso com muito amor, atenção e paciência, afinal de contas você não vai controlar seu filho, você vai educa-lo. E educa-lo para a vida e não para você.

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